sexta-feira, 29 de julho de 2011

III Festival Gastronômico de Campinas

O festival é uma realização do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau em conjunto com a secretaria de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo de Campinas e ocorre durante toda a semana, nos próprios restaurantes, cada um com seu prato especial para o evento.O III Festival Gastronômico de Campinas, que este ano homenageia a culinária italiana, segue até 7 de agosto com a participação de 51 restaurantes da cidade e de estabelecimentos convidados de Valinhos, Vinhedo, Indaiatuba, Jaguariúna, Santo Antônio de Posse e Holambra.

Além da culinária com pratos especiais e exclusivos, os estabelecimentos também oferecem atrativos culturais como apresentações musicais, workshops, exposições, palestra, stand up comedy, degustação de vinhos italianos, observação astronômica e concurso cultural com distribuição de prêmios variados.
Confira os restaurantes participantes
68 La Pizzeria; Babbo Giovanni Pizzaria; Bar do Marcelino; Bar Olivetto; Baracat Restaurante; Bráz Pizzaria; Brou'né; Cantina Fellini; Cantina Romanos; Casa de Maria Bistrô; Cayena Bistrô; Conte Restaurante; Corina Roticeria e Restaurante; Estação Marupiara; Fiducia Pizzaria; Forneria San Pietro (Shopping Iguatemi Campinas); Gallo Nero Ristoranti; Giovannetti do Cambuí; Joe & Leo's Family Restaurant (Parque D. Pedro Shopping); Kaizen Japanese Food; La Campagna Ristorante; La Pasta Gialla; L'Alouette; Lellis Trattoria; Olivetto Restaurante e Enoteca; Restaurante Ca´Di Mattone; Restaurante Strogonoff; Restaurante Théo Medeiros; Restaurante Villa; São Firmino Botequim (Parque D. Pedro Shopping); Tonico`s Boteco; Uva Bar; Vila Paraíso Restaurante Bar.

Restaurantes em hotéis
Bellini Ristorante (Vitória Hotel Campinas); del Jardin (Hotel Tryp Campinas); La Palette Bistrô (Royal Palm Plaza - Resort Campinas); Matisse Restaurante (Royal Palm Residence); O Maestro Restaurante (Hotel Premium Norte); Ópera Morena (Mercure Hotel Campinas); Restaurante Park Tower (Park Tower Hotel); Restaurante Sol Inn Barão Geraldo (Hotel Sol Inn Barão Geraldo); Vick Pizza Bar & Cozinha (Vitória Hotel – Indaiatuba); Vila Real Restaurante Royal Palm Plaza (Resort Campinas).

Restaurantes convidados
Bar e Restaurante Vila de São Paulo (Holambra), Le Triskell Bistrô (Indaiatuba), Bar da Praia (Jaguariúna), Bambu Bar e Restaurante (Santo Antônio da Posse), Babbo Giovanni Pizzaria e Ristorante Laura e Francesco (Valinhos) e Jensen Gastronomia e Mestrino Ristorante (Vinhedo).

Serviço:
III Festival Gastronômico de Campinas
Data: até 7 de agosto
Valores: a partir de R$ 30
Local: nos restaurantes que participam do evento
Fonte: Campinas News

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O PAPEL DA CARNE

Pessoas no mundo todo valorizam pratos à base de carne, seja de vaca, porco, cabra ou ovelha. Animais considerados exóticos no Brasil viram em outros países requintadas iguarias à mesa, como alce americano, veado chinês Père David (atualmente, um grande negócio na Nova Zelândia), cavalo (França), porquinho-da-índia (Peru), alpaca, lhama, vicunha e guanaco (América do Sul). Coelho é servido tanto em Malta como na China e no Brasil.

Aves comestíveis agradam ao paladar de indivíduos das mais diversas culturas. No primeiro lugar do ranking estão frangos e patos; perus, galinhas-d'angola e gansos vêm em segundo. Girafas, antílopes e macacos, inimagináveis na cozinha brasileira, acabam matando a fome de inúmeras populações - mas, com freqüência, a matança tem alto impacto sobre a espécie.

PROTEÍNA DA PECUÁRIA

Um hectare onde vivem vacas ou ovelhas produz apenas 1/10 da proteína fabricada em um hectare de trigo ou soja. E, ainda assim, boa parte dessas safras é usada para alimentar animais de criação. O gado parece, muitas vezes, competir com o homem: consome a comida que poderíamos estar ingerindo. Por isso, em vez de alimentar a população prevista de 10 bilhões em 2050, teremos de gerar comida suficiente para nutrir 14 bilhões de bocas, porque o gado se insere nesse pacote. Além disso, há outro complicador: nos países em desenvolvimento as pessoas estão consumindo 5% mais carne por ano. Se a tendência continuar, aumentará a pressão sobre a produção de outros alimentos.

HERBÍVOROS E ONÍVOROS

Os animais de criação se dividem em dois grupos: os herbívoros, que comem plantas, e os onívoros, que consomem qualquer alimento. Para os herbívoros, como vacas e ovelhas, a principal fonte de energia é a celulose: o material duro que forma os "esqueletos" das plantas. Eles se alimentam principalmente de capim, encontrado nas encostas de montanhas e em áreas semidesérticas ou quase pantanosas. Fica impossível cultivar plantações produtivas nesses lugares - os animais representam um bônus porque usam a terra que seria estéril. E mesmo quando o gado é criado em terreno fértil, como em rodízios tradicionais,seu esterco recupera a fertilidade do solo.

Porcos e aves de criação são onívoros. Comem os mesmos tipos de alimento que os seres humanos - mistura de vegetais e de carne - e são tradicionalmente nutridos com excedentes da safra e com a popular lavagem (restos de comida fervidos). Esses animais servem, também, para fertilizar a terra em que são criados. Os porcos, por exemplo, são ótimos cultivadores e desenterram ervas daninhas com o focinho.

A FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS

Ainda que as pessoas consigam viver sem produtos animais, várias populações estariam em posição precária sem alimentos desse grupo. Eles fornecem 35% do consumo total de proteínas de toda a humanidade (58% na América do Norte, 21% na África). Embora os animais comam uma boa parcela de grãos e feijões de soja, 75% de seu alimento ainda provém do capim e de outras forragens que não seriam aproveitados pelo homem.

A proteína de animais é de alta qualidade. Proporciona o balanço certo de todos os aminoácidos essenciais e tem uma importância nutricional específica. Produtos desse gênero contêm nutrientes em quantidades adequadas, inclusive vitaminas, como a B12, e minerais, como o cálcio e o zinco, além de gorduras estruturais essenciais.

Nos vegetais, o teor desses componentes é bem menor. Sem os produtos animais seríamos privados de proteína e energia. Além disso, pesa contra o vegetarianismo o fato de que a maioria das pessoas prefere carne, ovos e derivados do leite - poucos aceitariam uma dieta concentrada em vegetais e grãos. No mundo inteiro, ela não é a melhor opção, até porque uma agricultura dedicada puramente às plantações de legumes e verduras não faria o melhor uso dos recursos naturais. Desperdiçaria colinas e locais pantanosos (onde é difícil cultivar plantações, mas é fácil criar ovelhas, cabras e vacas) e os inevitáveis excedentes, atualmente consumidos por porcos e aves.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Casa De Maria Bistrô

Com uma decoração rústica e descontraída, o Bistrô Cada de Maria é uma boa opção para quem aprecia uma gastronomia diversificada e “contemporânea”, nas palavras do chef André Bearzotti, proprietário do local.

“Os pratos são uma mistura da culinária brasileira com receitas dos mais variados países”, conta Bearzotti, ao explicar o porquê de seus pratos serem considerados contemporâneos. O chef, que trabalhou três anos em restaurantes da Inglaterra, tenta passar um pouco da experiência adquirida em viagens ao elaborar as receitas da Casa.

Um bom exemplo destas criações é o Pintado – prato em que o peixe é grelhado, acompanhado de um molho de ervas, purê de banana da terra e arroz integral com raspas de laranja e castanha do Pará. 

“A idéia do pintado grelhado vem lá dos restaurantes de Santos (litoral Paulista), quando comia este peixe com meu pai”, conta Bearzotti.

Já o purê de banana da terra o chef comenta que experimentou pela primeira vez na casa de uma amiga, em uma de suas viagens pelo país, e ficou encantado com a receita.

Bebendo um bom vinho de chinelos

Uma característica peculiar do Bistrô é o clima de descontração que o ambiente proporciona. Em meio a pratos sofisticados e gastronomia de alta qualidade, o lugar traz um agradável ar de simplicidade, lembrando muitas vezes um clima de praia. “A pessoa pode vir aqui para um bom jantar, comer um prato de qualidade e tomar um vinho excelente vestindo camiseta, bermuda e usando chinelos”, ressalta Bearzotti.

Às Marias

A idéia do nome do local veio do desejo de se fazer duas homenagens: uma é às mulheres brasileiras, e a outra é à filha de Bearzotti com sua mulher Dina, que se chama Maria Flor. “Além de ser o nome da minha filha, ‘Maria’ é um nome que representa as mulheres do Brasil, inclusive as cozinheiras. Todo mundo tem uma tia ‘Maria’, que faz doces e bolos”, comenta Beazotti.

Almoço e jantar sem “sucateação”

“Eu sou contra a ‘sucateação’ da comida. O que eu ofereço são alimentos de qualidade, sempre frescos, desde a compra até o prato pronto, que entrego ao cliente”, explica o chef.

O Bistrô Casa de Maria fica na Rua Maria Nassif Mokarzel, 237 (esquina com Av. Dr. Romeu Tórtima) . O telefone do Bistrô é o 3365-2530.


Fonte: Portal Barão Geraldo

terça-feira, 5 de julho de 2011

Rabada!



Rabada é um prato especialmente apreciado no Brasil. Típica da culinária européia, como a Oxtail Soup da Inglatera, a Sopa de Rabo de Boi em Portugal, e muito apreciada na França.



Essa iguaria consiste num guisado específico da cauda do boi - popularmente conhecida como rabo - a qual se adicionam verduras e legumes apropriados (como tomates, cebolas e pimentões) juntamente com temperos frescos e secos.

Segundo o clássico livro: História da Alimentação no Brasil, de Luís da Câmara Cascudo, bois e vacas começaram a ser criados no Brasil na época da colonização, trazidos pelos portugueses.

Aqui, o preparo das  carnes bovinas foi adaptado e recebeu temperos indígenas e africanos. Cada um tinha seu gosto e maneira de temperar. 

De acordo com o livro Gastronomia no Brasil e no Mundo, de Guta Chaves e Dolores Freixa, o ato de refogar a cebola e o alho é herança genuinamente portuguesa - assim como a fritura, desconhecida pelos índios e africanos até então.


No Brasil, a rabada tradicionalmente, é acompanhada de arroz, polenta, angu ou batatas cozidas com agrião.